Quem não se lembra?
Há seis anos encerrávamos senão a maior, com certeza a mais importante GREVE da história do corpo docente da Universidade Estadual do Maranhão num clima de alegria incontida com a grande conquista salarial que havíamos conseguido, com o coração explodindo de felicidade e de esperança!
Naquela época, todos nós dizíamos: agora a UEMA vai mudar, vai crescer, vai se tornar uma grande universidade a serviço dos maranhenses vai promover o ensino, a pesquisa e a extensão com qualidade e democracia, com respeito às diferenças e à pluralidade de idéias!
Sinceramente convictos de que a mais férrea unidade de ação do corpo docente seria o grande e principal fator da vitória, nós multiplicamos as energias de cada um, numa aliança poderosa com o presente e para o futuro, fechando o portão por duzentos dias, simbolizando a força da parede desses indômitos lutadores das causas que encerram o princípio da luta, da tenacidade e do compromisso ético-político dessa geração que fez e continua fazendo história.
Na realidade, muitas promessas foram feitas pela administração da universidade durante a nossa histórica greve. Mas, falar é fácil, difícil é cumprir o que se diz e manter a coerência. Marcando na linha do tempo, dos anos de 2003/2004 até aqui, novembro de 2010, véspera do processo eleitoral para o reitorado, muitas promessas caíram no vazio, perderam sentido e credibilidade e hoje, representam apenas o aprofundamento das piores tendências políticas patrimonialistas, clientelistas e privatistas na UEMA.
No contexto em que se completam seis anos do encerramento da nossa greve, poderíamos deixar stand by a comemoração da vitória do nosso grandioso movimento paredista de 2003/2004. Afinal, em 2010, estamos reafirmando o princípio da luta e do compromisso com a urgente mudança institucional da UEMA, consubstanciado no embate eleitoral contra as forças do atraso e na perspectiva da construção de uma nova Universidade Estadual do Maranhão, democrática, plural, transparente e consciente de seu papel na sociedade oferecendo qualidade e excelência para o avanço do conhecimento, da pesquisa científica e da extensão para os maranhenses.
A história vai nos dizer o caminho da vitória e nos chamará para comemorar com os abnegados lutadores que resistem nos espaços por onde se locomovem no cotidiano, em defesa da UEMA.
Há seis anos encerrávamos senão a maior, com certeza a mais importante GREVE da história do corpo docente da Universidade Estadual do Maranhão num clima de alegria incontida com a grande conquista salarial que havíamos conseguido, com o coração explodindo de felicidade e de esperança!
Naquela época, todos nós dizíamos: agora a UEMA vai mudar, vai crescer, vai se tornar uma grande universidade a serviço dos maranhenses vai promover o ensino, a pesquisa e a extensão com qualidade e democracia, com respeito às diferenças e à pluralidade de idéias!
Sinceramente convictos de que a mais férrea unidade de ação do corpo docente seria o grande e principal fator da vitória, nós multiplicamos as energias de cada um, numa aliança poderosa com o presente e para o futuro, fechando o portão por duzentos dias, simbolizando a força da parede desses indômitos lutadores das causas que encerram o princípio da luta, da tenacidade e do compromisso ético-político dessa geração que fez e continua fazendo história.
Na realidade, muitas promessas foram feitas pela administração da universidade durante a nossa histórica greve. Mas, falar é fácil, difícil é cumprir o que se diz e manter a coerência. Marcando na linha do tempo, dos anos de 2003/2004 até aqui, novembro de 2010, véspera do processo eleitoral para o reitorado, muitas promessas caíram no vazio, perderam sentido e credibilidade e hoje, representam apenas o aprofundamento das piores tendências políticas patrimonialistas, clientelistas e privatistas na UEMA.
No contexto em que se completam seis anos do encerramento da nossa greve, poderíamos deixar stand by a comemoração da vitória do nosso grandioso movimento paredista de 2003/2004. Afinal, em 2010, estamos reafirmando o princípio da luta e do compromisso com a urgente mudança institucional da UEMA, consubstanciado no embate eleitoral contra as forças do atraso e na perspectiva da construção de uma nova Universidade Estadual do Maranhão, democrática, plural, transparente e consciente de seu papel na sociedade oferecendo qualidade e excelência para o avanço do conhecimento, da pesquisa científica e da extensão para os maranhenses.
A história vai nos dizer o caminho da vitória e nos chamará para comemorar com os abnegados lutadores que resistem nos espaços por onde se locomovem no cotidiano, em defesa da UEMA.
Belo texto, Paulo.
ResponderExcluirEu que fui um dos que sentiram na pele, logo no início do curso de História, em 2003, o que é ter uma Universidade pública a serviço dos poderosos e das classes elitistas do Estado, sei o quão é importante rememorarmos este dia para que jamais seja esquecido, motivando as gerações atuais e vindouras a seguirem na luta firme e permanente por uma Universidade de todos, com ensino de qualidade, justa e democrática, ideais ulteriormente preteridos ao descaso, descalabro e sevícia feudal política que a rege atualmente.
Forte abraço, camarada.
Hugo Freitas