quinta-feira, 11 de novembro de 2010

CORAÇÃO DESPEDAÇADO

Caros amigos, quando se chega ao umbral dos cinqüenta anos de vida, é preciso ter muito cuidado e zelar pelo seu coração.
Claro, isto é muito fácil de dizer, não é mesmo?
O desafio é ser coerente com o seu coração e cumprir o seu ritual de sobrevivência na selva de pedras do capital.
Camaradas, ontem, o meu velho coração sentiu o baque. Com a pressão arterial a 17, 18 por 10, saí do prédio do Fórum Astolfo Serra e fui direto para a emergência do Hospital São Domingos onde fui atendido pelo estimado Dr. Fábio, meu ilustre médico cardiologista.
No léxico do coração, ao que parece, tive um pré-infarto ou uma "angina pré-infarto".
Depois de ingerir dois comprimidos com o fito de baixar a pressão, fui instalado numa “sala de repouso” ao lado de duas senhoras que tomavam soro, uma delas tentando também baixar a sua pressão arterial e a outra, tentando baixar a sua glicemia.
Depois de cinco horas de “repouso”, Dr. Fábio apresentou uma lista enorme de exames a fazer, de todos os tipos imagináveis, mas necessários para a minha frágil saúde.
O bicho pegou e agora cabe tão-somente a mim fazer uma auto-avaliação de meu retrospecto no que diz respeito à minha saúde. Neste sentido, não posso continuar mantendo uma conduta errática e um tanto quanto irresponsável comigo mesmo.
O susto que tomei pode ser considerado como um recado claro e objetivo do meu corpo; afinal, segundo Pierre Weil e Roland Tompakow, o “corpo fala”.
Agradeço a solidariedade que recebi de vários camaradas das instituições onde trabalho (TRT e Faculdade São Luís) e onde exerço a minha militância sindical e partidária (Sintrajufe e PSOL).
Salute!

Um comentário:

  1. Salve, salve, meu caro camarada.
    Pelo amor de Deus, mantenha-se vivo e com saúde, pois você é o meu mentor espiritual e político para mudar esse estado de coisas que assolam o nosso pobre-rico Estado.

    Força Sempre e Cuide-se!!!

    Abraços do companheiro que te admira e que te estima muito.

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