Como prometi, trago ainda nesta noite de brisa atlântica no Rio Claro, uma sugestão fílmica adequada para que possamos almejar uma síntese dos desdobramentos da linha do tempo, descortinando os meandros da nossa formação sócio-histórica do continente Brasil.
Desde que conheci a obra de Sérgio Bianchi, percebi a oportunidade que teria em construir novas abordagens nas aulas de História, História do Direito e Ciência Política, cujos conteúdos programáticos nos oferecem as condições teórico-metodológicas para firmar um debate acadêmico de qualidade, propício para ampliar e construir uma apreciação crítica de uma obra tão polêmica como a Bianchi.
Na realidade, a experiência no processo de formação política no interior de formações partidárias ou sindicais também se revelou producente e contextualizado para um engajamento dialético das novas gerações e velhas gerações de militantes espalhados por esse imenso território maranhense.
Não há nenhuma dúvida do sucesso de Sérgio Bianchi e de seu “Quanto Vale ou É por Quilo?”. Para conhecer um pouco mais dessa obra crítica, polêmica e importantíssima na filmografia do diretor, capaz de fazer o espectador se indignar com as cenas e o contexto trazido para o enredo do filme é preciso estar aberto para as questões levantadas na película, que passam pela prática da corrupção de setores importantes das ONG's, pela ocorrência do desmedido encarceramento e da violência urbana e pela "pilantropia" acerba que se abate sobre a pobreza, desnaturando o sentido e o princípio dessa prática social antiga e etc.
Aproveite! Vale a pena assistir!
"A fingida caridade do rico não passa, da sua parte de mais um luxo; ele alimenta os pobres como cães e cavalos." (Jean-Paul Sartre)
“O diretor paranaense Sérgio Bianchi, radicado em São Paulo desde os anos 70, sempre foi um provocador. Seus filmes são freqüentemente estruturados como soma de fragmentos ilustrativos dos descalabros e absurdos da sociedade brasileira. Seus alvos preferidos são a elite e o Estado, segundo suas imagens, responsáveis pelo vírus da amoralidade e da degeneração. No seu “Quanto Vale ou É Por Quilo?”, ele não salva nem as vítimas (os pobres), contaminados pelas práticas e pela ideologia de seus 'opressores'. Por meio de uma série de fios condutores, Bianchi ataca ainda a indústria da boa ação, por meio da qual, além de se lavar a alma, gera-se empregos e movimenta-se a economia, sem, no entanto, interferir na vida dos supostos beneficiados (os pobres, outra vez). Quase ao final dois personagens definem o seqüestro como mecanismo de distribuição de renda e de justiça social”.
http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT961935-1655,00.html
Desde que conheci a obra de Sérgio Bianchi, percebi a oportunidade que teria em construir novas abordagens nas aulas de História, História do Direito e Ciência Política, cujos conteúdos programáticos nos oferecem as condições teórico-metodológicas para firmar um debate acadêmico de qualidade, propício para ampliar e construir uma apreciação crítica de uma obra tão polêmica como a Bianchi.
Na realidade, a experiência no processo de formação política no interior de formações partidárias ou sindicais também se revelou producente e contextualizado para um engajamento dialético das novas gerações e velhas gerações de militantes espalhados por esse imenso território maranhense.
Não há nenhuma dúvida do sucesso de Sérgio Bianchi e de seu “Quanto Vale ou É por Quilo?”. Para conhecer um pouco mais dessa obra crítica, polêmica e importantíssima na filmografia do diretor, capaz de fazer o espectador se indignar com as cenas e o contexto trazido para o enredo do filme é preciso estar aberto para as questões levantadas na película, que passam pela prática da corrupção de setores importantes das ONG's, pela ocorrência do desmedido encarceramento e da violência urbana e pela "pilantropia" acerba que se abate sobre a pobreza, desnaturando o sentido e o princípio dessa prática social antiga e etc.
Aproveite! Vale a pena assistir!
"A fingida caridade do rico não passa, da sua parte de mais um luxo; ele alimenta os pobres como cães e cavalos." (Jean-Paul Sartre)
“O diretor paranaense Sérgio Bianchi, radicado em São Paulo desde os anos 70, sempre foi um provocador. Seus filmes são freqüentemente estruturados como soma de fragmentos ilustrativos dos descalabros e absurdos da sociedade brasileira. Seus alvos preferidos são a elite e o Estado, segundo suas imagens, responsáveis pelo vírus da amoralidade e da degeneração. No seu “Quanto Vale ou É Por Quilo?”, ele não salva nem as vítimas (os pobres), contaminados pelas práticas e pela ideologia de seus 'opressores'. Por meio de uma série de fios condutores, Bianchi ataca ainda a indústria da boa ação, por meio da qual, além de se lavar a alma, gera-se empregos e movimenta-se a economia, sem, no entanto, interferir na vida dos supostos beneficiados (os pobres, outra vez). Quase ao final dois personagens definem o seqüestro como mecanismo de distribuição de renda e de justiça social”.
http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT961935-1655,00.html
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