terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Um pouco de poesia

O Delta pariu um Camarada

Camarada das artérias
Impacientes
Convulsivas
Impertinentes
Abusivas
Camarada da pressão que não cede
Mas, aumenta
os batimentos
Deixando o Ser
num frêmito sem controle
Que nem uma mineira conciliadora
Consegue segurar.
Ainda Camarada
Com esses óculos fundo de garrafa
e um charuto, cubano, Che?
A olhar de soslaio naquelas enfadonhas
reuniões
E pensar e dizer: vão tomar no...
Esse Camarada, realmente, é o Cara!
Que a vida lhe seja Eterna
e que tua Saúde e Vigor não pereçam jamais,
Camarada!

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