A intenção em publicar neste blog a carta-aberta que deu origem à jornada de muitas lutas e conquistas no seio da Universidade Estadual do Maranhão, a nossa querida UEMA, tem o condão de registrar essa bela e combativa história de professores, servidores técnico-administrativos e alunos que, cansados do velho bordão “professor, na UEMA é assim mesmo” - numa espécie de determinismo histórico tosco e inaceitável – resolveram dizer um rotundo NÃO e colocaram-se em movimento.
Naquele dia 5 de dezembro de 2000, a mobilização em frente ao portão de entrada da UEMA – território da luta – marcou o início do levante da Universidade que não aceitava mais ficar restrita aos seus muros. Munidos de cópias da tabela salarial daquela época, fomos à mídia local e expusemos a dramática situação dos mestres, que lutavam para equiparar os seus vencimentos ao patamar do salário mínimo do ano de 2000, no mesmo contexto em que a mandatária Roseana Sir Ney vendia seu peixe do salário mínimo de 100 dólares, engabelando os servidores e iniciando sua trajetória na disputa presidencial de 2002 e finalizando no escândalo da Lunus.
Os jornalistas não entendiam como um professor da UEMA ganhava menos que o salário mínimo como vencimento básico. Mas, a Comissão de Imprensa daquele dia de paralisação de advertência espalhou essa incrível notícia e a repercussão foi grande. O movimento cresceu e animou os colegas para novos embates como de fato acabaram ocorrendo.
Neste contexto, nascia o embrião do Coletivo Autonomia e Luta, movimento de base, crítico, combativo e protagonista de muitas lutas e conquistas para os professores, com independência de classe e de peito aberto, fizeram uma verdadeira revolução na academia e na consciência dos segmentos que vivem o cotidiano da comunidade acadêmica.
Muitos amigos, lutadores de fibra, colegas do peito e do convívio na construção da mudança social no interior da UEMA, merecem todo o meu respeito e a minha saudade de tantas emoções e alegrias que vivemos juntos.
Só espero que quando chegar o dia do nosso reencontro, teremos muito o que conversar e retomar o fio da meada de homens e mulheres que mostraram e continuam mostrando a sua coragem e o seu compromisso com a construção de uma Universidade Pública, autônoma e democrática, com qualidade social, capaz de cumprir a sua missão histórica para os filhos dessa terra chamada Maranhão.
Aquele bate-papo está nos chamando, com aquela loira gelada e muitas histórias para contar e saudades a transbordar sobre nós.
Naquele dia 5 de dezembro de 2000, a mobilização em frente ao portão de entrada da UEMA – território da luta – marcou o início do levante da Universidade que não aceitava mais ficar restrita aos seus muros. Munidos de cópias da tabela salarial daquela época, fomos à mídia local e expusemos a dramática situação dos mestres, que lutavam para equiparar os seus vencimentos ao patamar do salário mínimo do ano de 2000, no mesmo contexto em que a mandatária Roseana Sir Ney vendia seu peixe do salário mínimo de 100 dólares, engabelando os servidores e iniciando sua trajetória na disputa presidencial de 2002 e finalizando no escândalo da Lunus.
Os jornalistas não entendiam como um professor da UEMA ganhava menos que o salário mínimo como vencimento básico. Mas, a Comissão de Imprensa daquele dia de paralisação de advertência espalhou essa incrível notícia e a repercussão foi grande. O movimento cresceu e animou os colegas para novos embates como de fato acabaram ocorrendo.
Neste contexto, nascia o embrião do Coletivo Autonomia e Luta, movimento de base, crítico, combativo e protagonista de muitas lutas e conquistas para os professores, com independência de classe e de peito aberto, fizeram uma verdadeira revolução na academia e na consciência dos segmentos que vivem o cotidiano da comunidade acadêmica.
Muitos amigos, lutadores de fibra, colegas do peito e do convívio na construção da mudança social no interior da UEMA, merecem todo o meu respeito e a minha saudade de tantas emoções e alegrias que vivemos juntos.
Só espero que quando chegar o dia do nosso reencontro, teremos muito o que conversar e retomar o fio da meada de homens e mulheres que mostraram e continuam mostrando a sua coragem e o seu compromisso com a construção de uma Universidade Pública, autônoma e democrática, com qualidade social, capaz de cumprir a sua missão histórica para os filhos dessa terra chamada Maranhão.
Aquele bate-papo está nos chamando, com aquela loira gelada e muitas histórias para contar e saudades a transbordar sobre nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário