quarta-feira, 24 de março de 2010

PSOL-MA 2010: MAIS UM DESAFIO NA CENA POLÍTICA MARANHENSE

Este blogueiro amador que vos fala, assumiu mais um compromisso com a luta política e partidária no cenário das disputas eleitorais de 2010. Em sua terceira conferência eleitoral, o PSOL-MA aprovou o lançamento da chapa majoritária do partido que irá enfrentar as máquinas das facções oligárquicas e conservadoras, representadas por um lado, pelo condomínio da fração sarneísta, com a mandatária, talvez com o espetaculoso apoio do PT; por outro, pela candidatura do condomínio tucano-pedetista à espera de um candidato, talvez na pessoa do ex-governador. Dúvidas atrozes. Por fim, anuncia-se outra candidatura: Il Gattopardo. Esta, cheia de modernices é cria do mesmo barro que alicerçou a Oligarquia e a fez quase perene. Promete muito. Bacharel que é, sabe muito de meneios e retórica, muita retórica.

Para nós, militantes do PSOL-MA, a construção da chapa majoritária na presença de Saulo Arcangeli (professor universitário, integrante da executiva nacional da Conlutas e dirigente das lutas dos trabalhadores judiciários e ministeriais) pré-candidato ao cargo de governador do Maranhão; de Cleumir Leal (educador na região tocantina), pré-candidato a vice; da pré-candidata ao Senado, Margarida Nunes (dirigente sindical dos trabalhadores na Saúde em Imperatriz) e deste blogueiro, também na condição de pré-candidato candidato ao Senado Federal, representa mais um desafio e uma oportunidade ímpar para nosso partido e nossos candidatos levantarem, com criticidade e fundamento as questões objetivas no processo eleitoral, desmistificando-o, apontando para a construção de uma verdadeira democracia, substantiva, com cidadania ativa, no dizer de Marx, no contexto da luta pelo socialismo, antes e agora, no século XXI.

O PSOL-MA, em que pese todas as dificuldades estruturais que possa ter, provocará o bom debate e cumprirá a sua função política e pedagógica na concepção seminal do grande revolucionário Antonio Gramsci. Concepção esta que baliza a luta política na modernidade, apontando a necessidade do proletariado buscar a sua unidade de classe neste processo histórico.

Por fim, como se disse, não seremos omissos em mais uma luta eleitoral. Vamos fazê-la com o programa do PSOL e as propostas que serão apresentadas ao longo da campanha, com racionalidade, emoção e firmeza daqueles que sabem que o princípio é e sempre será a luta tenaz contra todas as mazelas produzidas pela sociedade capitalista, convictos que somos de proclamar a consigna de Rosa Luxemburgo e dizer em alto e bom som: SOCIALISMO OU BARBÁRIE!

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