domingo, 4 de abril de 2010

O aqui e o agora do significado da luta para os trabalhadores judiciários e ministeriais na conjuntura

Encerrado mais um congresso da categoria, desta vez, o sétimo; os trabalhadores judiciários e ministeriais reunidos na Terra da Luz, do Dragão do Mar, no período de 27 a 31 de março, decidiram ir à luta em defesa da aprovação imediata do seu Plano de Cargos e Salários, o PCS 4.

Mas essa luta não é qualquer luta. É a luta mais importante a ser levada nessa conjuntura complexa e adversa para os interesses profissionais e remuneratórios dos trabalhadores do Judiciário Federal e MPU.

Ao contrário do que alguns colegas servidores dos cerca de cento e vinte mil servidores pensavam, o governo neoliberal de Luis Inácio, o Lula, já disse, através de seus vassalos na Câmara Federal, que não apóia os projetos de lei alusivos ao PCS do Judiciário Federal e ao que estabelece também o PCS do Ministério Público da União (MPU).

Após os mais diversos debates, aprovamos inúmeras resoluções políticas, todas relacionadas com as lutas que deveremos encaminhar com urgência e mobilização do conjunto dos servidores.

A primeira delas passa pela derrubada do famigerado PL 549, nova denominação para o PLP 01, de autoria de FHC e seu nefasto governo, redimido pelos líderes do governo de Luis Inácio, sim, o Lula. O atual governo federal quer fazer caixa congelando os salários dos servidores federais por dez anos.

No próximo dia 15 de abril, através da Coordenação das Entidades de Servidores Federais, a CNESF, os servidores farão a Marcha Nacional pela derrubada do PL 549 imediatamente, para afastar de vez o fantasma do congelamento de salários na categoria.

Organizados e prontos para fazer o bom combate, os servidores judiciários e ministeriais aprovaram a retomada da GREVE GERAL do setor para garantir a aprovação do PCS 4 no Congresso Nacional. No período de 12 a 23 de abril, os servidores se reunirão em assembléias por todo o país para organizar a GREVE, cujo início foi marcado para o dias 5 ou 6 de maio. A definição da data será aprovada na Reunião Ampliada da Fenajufe, a nossa federação nacional, no próximo dia 24 de abril, na capital brasiliense.

Esse é o primeiro passo a ser dado após o 7º Congrejufe. Muitos outros virão para somar e multiplicar esse exército de lutadores sociais, prontos para enfrentar as cúpulas dos poderes supremos, convencidos e mobilizados por sua causa legítima e imediata.

Trabalhadores; não tem meio-termo! Temos, sim, a certeza da luta e de que muitas bandeiras deverão ser hasteadas, muitos apitos e barulho a ecoar, muita palavra a pronunciar em mais um momento de reafirmação de quem somos afinal: Trabalhadores assalariados lutando pela nossa valorização profissional e garantindo os direitos por nós conquistados.

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