Lutar pelos nossos direitos não é mole, não. Depois de mais de dois meses de greve, ainda não chegou a hora de celebrar a vitória nesse combate sem tréguas pela aprovação do PL 6613/2009, o famoso Plano de Cargos e Salários, o PCS4. Da mesma forma, isso vale para nós, trabalhadores judiciários quanto aos colegas ministeriais, que também lutam e esperam pela aprovação do PL 6697/2009.
Nesta quarta-feira, provavelmente, ensolarada, o “apagão” é uma forma de dizermos para nós mesmos que não desistimos e não desistiremos nunca do compromisso que temos com os nossos próprios interesses mais imediatos para viabilizar a conquista do PCS4.
Por que isso? Simples de responder. Afinal, após quase três anos de construção de um plano de carreira, restou para nós essa luta para darmos materialidade e efetividade ao PCS4, cujo conteúdo fica localizado na necessidade premente que os trabalhadores judiciários e ministeriais têm em repor suas perdas salariais e apontar nessa caminhada o fortalecimento de uma unidade de classe que aponte para o aprofundamento do debate entre nós para chegarmos a uma decisão democrática do que será melhor para o nosso futuro, em termos remuneratórios.
Então é isso aí. Vamos dá um “bolo no governo”, realizar o apagão e dizer em alto e bom som que somos filhos e filhas da luta, de épocas que representam uma larga e profunda experiência histórica que nos levou a conquistas essenciais para a classe trabalhadora.
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